terça-feira, 25 de novembro de 2014
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
#CabeloCrespo #Cabelocacheado #DicasDoCabeleireiro
Cabelos cacheados
Dicas de como cuidar
Faltam poucos dias para o verão e a naturalidade nos cabelos
é tendência do momento.Manter os cabelos com a textura natural e deixar os
cachos darem movimento ao rosto é o hit da estação solar. Assumir os cachos
além disso é uma ótima maneira de evitar que os cabelos fiquem ainda mais
detonados devido o calor do verão,dando férias merecidas aos fios do secador e
da chapinha durante essa época do ano.
Vale lembrar que os cachos ainda deixam as mulheres com
aspecto mais jovem , pois tiram a atenção das rugas e marcas de expressão
,deixando o visual descontraído e jovem dando aspecto de uma mulher moderna.
Mas é importante lembrar que um cabelo cacheado deve ser bem
tratado e precisam também de hidratações pois quem possui esse tipo de cabelo
tende a ter os fios mais ressecados pois o fio cacheado tende a quebrar com
maior facilidade por isso a hidratação é essencial . Preparei algumas sujestões infalíveis
para seus cachos ficarem lindos, confira abaixo :
1 – Diga não ao frizz
e tenha cachos definidos
Nada de frizz nos cabelos aposte em um bom leave-in para
domar e definir os cachos . Geralmente todos os produtos com essa definição
possuem agentes anti frizz e ajudam a reduzir o volume dos cabelos.
2 – Escolha o corte
que valorize o movimento dos fios
Para ter um cabelo cacheado impecável e bonito é preciso
acima de tudo escolher um corte específico para realçar o movimento dos
fios.Existem vários tipos de corte de cabelos indicados para os cabelos
crespos, atualmente o estilo “black” esta em alta. E para aquelas que desejam
deixar os cachos em evidência e com muita movimento e sensualidade vale apostar
no corte em V ou em U e os curtos com franja são os mais indicados para o os
crespos.
3 – Nada de navalha ,
somente tesoura!
Muitas mulheres e até alguns profissionais acabam detonando
os cabelos cacheados ao cortar os fios com navalha o que deixa o cabelo crespo
e cacheado minguado e com aspecto feio e poroso. Os cabelos cacheados e crespos
devem ser cortados apenas com tesoura,pois a tesoura não deixa os fios com aparência
de quebrado.
4 – Cuidado ao tingir
os fios e na escolha da cor!
Os cabelos cacheados são porosos e por isso são mais frágeis
e finos e acabam detonando com facilidade se forem coloridos com colorações
muito agressivas e de forma errada , o ideal ao tingir esse tipo de cabelo é
escolher produtos sem amônia ou procurar um profissional para evitar o
ressecamento excessivo dos fios.
5 – Ative a circulação do couro cabeludo !
Faça sempre uma massagem no couro cabeludo usando as pontas
dos dedos , esse tipo de massagem ajuda estimular a hidratação natural dos
fios, faça esse procedimento delicadamente na hora do banho ,a massagem vai
ajudar ativar também o crescimento do cabelo através da estimulação sanguínea
do couro cabeludo.
6 – Desatando os nós
Momento importante para deixar os cachos bonitos e saudáveis
é o desatar dos nós , pentear os cabelos sempre com pentes de dentes largos e
sempre com muita calma e delicadeza, de baixo para cima. Pentear os cabelos
crespos e ondulados secos deixa os fios ainda mais sem forma e volumosos ,eles
acabam perdendo a definição , então se você quer ter os cachos lindos só
penteie os fios úmidos e nunca ouse em penteá-los secos.
7 – Nutrição é
fundamental
Alimentar o cabelo pode parecer meio esquisito não é mesmo?
Mas os cabelos precisam de água e para se manterem bonitos é fundamental fazer
pelo menos uma vez na semana uma hidratação nos fios nem que sejam usadas
aquelas ampolas milagrosas que levam 3 minutos durante o banho.
A reconstrução capilar deve ser outro passo feito no salão
para aquelas que não tem prática em fazer em casa o uso da queratina nos fios ,
a queratina realinha e reconstrói os fios sem perder o ondulado natural .
Vale lembrar que os fios são formados basicamente de
proteína, a alimentação saudável os mantém mais bonitos, Inclua em sua dieta
alimentar proteína e grãos integrais os cabelos vão agradecer e vão ficar
belíssimos!
Imagens Mix-Use
Fotos internet
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
#quedadecabelos
COMO REDUZIR O RISCO DE PROBLEMAS CAPILARES POR USO
INADEQUADO DE COSMÉTICOS
Mulheres e homens costumam ter grande preocupação com seus
cabelos. Uma preocupação que está fortemente ligada à autoestima e bem-estar
pessoal.
Mesmo cabelos com aspecto desleixado, como os dreadlocks,
exigem cuidados em sua manutenção. E apesar de não ser o modelo estético que
agrada a maioria das pessoas, quem opta pelo estilo terá que seguir condutas
que mantenham os cachos sempre em bonitos e atrativos.
Cuidar dos cabelos exige olhar atento na escolha de xampus,
do condicionadores, instrumentos para pentear, secar, alisar, modelar, tingir,
hidratar etc. Saber escolher o produto ou equipamento ideal ajuda nos
resultados e impede complicações capilares.
Tenho percebido que em 60% dos casos os problemas com a
beleza e qualidade dos cabelos está ligada aos exageros ou mau uso de produtos ou
equipamentos, seja em casa, seja no salão. Cabelos, secos, quebradiços,
desidratados, problemas de couro cabeludo são frequentes no uso exagerado ou
inadequado de secador, chapa e químicas capilares. E a verdade é que muitos dos
exageros partem mais dos clientes do que dos profissionais. Isto porque, quando
utilizados em casa com propósito de mudar ou melhorar o aspecto de seus
cabelos, acabam por tomar medidas inadequadas, quando não exigem posturas de
maior risco para seus cabelos dos profissionais ao frequentar salões de beleza.
O resultado é uma tendência ao surgimento de danos, perda de cabelos ou da
qualidade capilar e a baixa autoestima.
Profissionais de alta qualificação costumam não só ser
excelentes conhecedores das técnicas de uso destes produtos ou equipamentos,
assim como sabem a melhor maneira de instruir seus clientes a utilizá-los em
casa em virtude da impossibilidade de ir ao salão. Minha dica é que, na dúvida,
pergunte ao seu cabeleireiro de confiança como ele pode te ajudaria a evitar problemas.
Os demais 40% de casos de problemas com a qualidade e beleza
dos cabelos costumam estar associados à escolha inadequada de xampus,
condicionadores, tinturas, produtos de alisamento para os variados tipos de
cabelos. Novamente ressalto a importância da orientação de um profissional no
que diz respeito a avaliar fios e couro cabeludo seguido da indicação de qual o
melhor tipo ou linha de produtos.
Ao final, chegamos à conclusão que ter como parceiro seu
cabeleireiro ou médico com conhecimento em tricologia, ajuda em muito na
escolha dos cuidados mais adequados na manutenção de cabelos bonitos, assim
como de uma maior satisfação, autoestima. E isso independe de você ter um
cabelo macio, com movimento e brilho, ou de ser um adepto de belos dreadlocks.
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
#Secagem dos cabelos #Escovas de Cabelo #Secadores,Piastras
Secagem e uso de procedimentos térmicos nos cabelos
Entendendo o processo, os riscos e a prevenção de danos
Oi pessoal!
O assunto de hoje pessoal é quase senso comum. Secar os cabelos com
secador pode danificá-los. Certamente. A ideia aqui é levar você a refletir
sobre como pode minimizar esse dano. A secagem do cabelo, por mais que não
pareça, é um processo relativamente complexo, uma vez que o cabelo contém
ligações químicas (pontes de hidrogênio) que são influenciadas pela maior ou
menor presença de água. Para situar, cada fio de cabelo é composto por
incontáveis ligações ou interações químicas (pontes de hidrogênio, ligações
entre enxofres e interações iônicas) que ajudam a manter a sua estrutura e
fornecem algumas das características dos fios, como resistência, elasticidade e
dureza. As pontes de hidrogênio se formam entre átomos de hidrogênio e oxigênio
de aminoácidos vizinhos (o cabelo é uma proteína – a queratina – composta por
uma sequência de aminoácidos unidos entre si). Quando são molhados, as ligações
de hidrogênio dos cabelos se desfazem instantaneamente (por isso você pode
perceber que os fios ficam mais “lisos” e “compridos”, além de mais maleáveis e
elásticos). Ao secar os cabelos, especialmente de maneira acelerada com o uso
de secadores, estas ligações se refazem e o cabelo se mantém no formato que o
moldamos (liso, cacheado, ondulado, etc). Você bem sabe que essa
“modelagem” não dura muito tempo, especialmente naqueles cabelos muito lisos
(que insistimos em querer deixar super-ultra-mega volumosos ou ondulados)
tampouco nos muitos crespos (que muitas vezes são desejados lisos e num belo
dia de umidade alta no ar voltam a “encrespar” num piscar de olhos). Isso
significa que a secagem não é apenas uma técnica para a remoção de água a
partir dos fios de cabelo, mas também um método de estilizá-los.
Os secadores tradicionais geralmente vêm com três
configurações de calor: frio, morno e quente, às vezes em intensidades de vento
diferentes (I, II e III). Uma grande vantagem dos secadores profissionais é que
o volume de vento produzido é muito maior, o que possibilita, por exemplo, que
o cabelo seja seco com vento morno sem acrescentar muito tempo ao procedimento.
O que seria extremamente interessante, uma vez que o cabelo é constituído por
queratina, uma proteína passível de desnaturação (degradação) com calor
excessivo. Sem entrar no mérito de alterações da cor... (isso fica pra um
próximo post). Se você já esteve sentado(a) numa cadeira de cabeleireiro e teve
a oportunidade de ficar acompanhando pelo espelho, provavelmente pode notar que
muitas vezes os secadores são encostados nos fios.
secador de cabelo encostado aos fios
Secador de cabelo encostado aos fios durante a secagem pode
provocar danos irreversíveis ao fios.
O motivo? A evaporação super rápida da água facilita deixar
os cabelos no formato desejado. A consequência? Danos aos fios. A olho nu, as
pontas (mas também todo o resto pode ser acometido), especialmente preferidas
para esta prática para dar aquela finalização “perfeita”, ficam cheias de
pontos esbranquiçados. Duas possibilidades são mais frequentes, uma alteração
chamada “bubble hair” (em tradução livre seria “cabelo com bolhas”) e outra
denominada tricorrexe nodosa, alteração da haste pilosa onde a parte mais
externa (as células da cutícula) não está íntegra, permitindo que as fibras da
parte interna e mais representativa (o córtex) sejam expostas. Este tipo de
dano é IRREVERSÍVEL. Os fios podem ser tratados cosmeticamente e certamente
podem ganhar um aspecto melhor e uma “sobrevida”, no entanto o dano não se
reverte.
À esquerda: Um fio de cabelo “bubble hair” visto através de
microscopia eletrônica de varredura. Pequenas bolhas se desenvolveram no fio
devido ao calor excessivo do secador de cabelo. Fonte: Draelos, Z. D., 2005. À
direita: Tricorrexe nodosa com fratura da haste vista sob microscópio óptico.
Fonte: Robbins, C.R.2002
.
Além do uso do secador, os pentes e escovas escolhidos para
o processo de modelagem podem causar mais ou menos danos. Existem, ainda, as
escovas rotativas que aliam as duas coisas em um só utensílio, secam e modelam
ao mesmo tempo. Há autores da área que acreditam que as escovas possam ser mais
danosas aos cabelos do que os pentes, devido às cerdas serem menos espaçadas,
podendo fraturar os fios e remover células da cutícula. Infelizmente não
encontrei nenhum artigo que pudesse nos mostrar, cientificamente falando, que
sim ou que não. No entanto, algumas características podem ser trazidas em
questão. Pensando que os pentes não são usados para o processo de secagem,
focaremos hoje na escolha das escovas. Aquelas redondas (que podem ser de
metal, teflon, cerâmica, madeira ou plástico), com cerdas metálicas, de nylon
ou fibras de animais (porco ou javali), com ou sem as “bolinhas” nas pontas das
cerdas servem para moldar os cabelos, pois mantêm muito bem o calor. O que há
de se cuidar aqui é que as cerdas duras (especialmente as metálicas) não seriam
as mais recomendadas para o penteado, uma vez que elas tendem a aumentar a
quebra do cabelo. Quanto mais próximas forem as cerdas, assim como quanto maior
o número de cerdas, maior a tração que a escova é capaz de fazer, maior é o
dano que é capaz de causar. Uma opção
interessante são as escovas vazadas no meio (longitudinalmente) e/ou cheias de
orifícios que permitem que o ar quente proveniente do secador passe, diminuindo
os danos causados pelo calor desnecessário durante a modelagem.
Se tivermos em mente que processos que causam danos aos
cabelos reduzem a “longevidade” da haste capilar em perfeitas condições
(maleabilidade, resistência, penteabilidade, teor proteico, cor, hidratação),
podemos usar de algumas dicas para evitar esses danos. Importante frisar,
estamos falando em manutenção do bom estado da haste ao evitar agressões
externas (físicas e químicas). Obviamente existem outras dezenas de causas de
problemas capilares relacionadas à saúde do couro cabeludo e folículo piloso em
si (alopecia androgenética, alopecia areata, eflúvios, alopecias cicatriciais)
que também podem influenciar na haste, mas não são o objetivo deste texto.
Vamos às dicas: MANUSEIE O MÍNIMO POSSÍVEL O SEU CABELO.
Isso mesmo. Quanto menos você manusear física (pentear, escovar, prender,
trançar, secar, chapar, etc...) ou quimicamente (tintura, descoloração,
alisamento, permanente, progressiva) melhor para a saúde dos seus cabelos. Não
existe uma “tintura fortalecedora” ou coisa do tipo. Existe, sim, a tentativa
por parte da indústria cosmética em reduzir os danos causados pela tintura
adicionando à formulação substâncias que possam proteger os fios sem influenciar
na eficácia do procedimento, agora dizer que tingir o seu cabelo o deixará mais
saudável não vale. Pode até ser que o aspecto a olho nu fique melhor, mais
brilhoso, mas isso pode não ser verdade microscopicamente.
DEIXE OS CABELOS SECAREM NATURALMENTE. Eu já sei o que está
pensando. “Se eu não secar, meu cabelo não se ajeita” e você sai com cara de
mal asseada de casa. Mas, infelizmente, qualquer tipo de calor que é aplicado
sobre os fios pode danificar permanentemente a sua estrutura. Remover a água que
fica na parte externa dos fios úmidos é uma coisa (uma secagem rápida e com
vento morno daria conta do recado). No entanto, quando o cabelo é exposto a
altas temperaturas, a água que faz parte da composição química do cabelo (de
dentro do cabelo) pode volatilizar (sair do fio), deixando-o desidratado
(literalmente com menor quantidade de água). Além disso, uma alteração
cuticular pode ser observada em uma condição denominada “bubble hair”. Esta
condição cria "bolhas" no fio, deixando a região mais frágil e
certamente será um ponto de quebra. O calor excessivo pode levar à pessoa a pensar que aqueles cabelos que encontra
no travesseiro ou mesmo na escova sejam todos fios que se “desprenderam” do
couro cabeludo, mas nem sempre são. Podem ser fragmentos de cabelos que
quebraram porque estavam danificados.
ESCOLHA UM PENTE DE DENTES LARGOS. Pentear ou escovar o
cabelo é algo inerente ao asseio necessário do dia a dia. Segundo Zoe Diana
Draelos, uma dermatologista americana com mais de 30 anos de profissão que
dedica parte do seu tempo à produção de excelentes livros sobre cosméticos e
afins, pentes de dentes largos com pontas arredondadas revestidas de teflon
seriam uma excelente alternativa para minimizar o atrito entre o cabelo e os
dentes do pente, o que diminuiria a efeito “frizz” (ou a estática dos fios) e a
quebra do cabelo.
Escova de plástico, vazada, com cerdas flexíveis, espaçadas
e pontas arredondadas.
ESCOLHA UMA ESCOVA VAZADA COM CERDAS COM PONTAS ARREDONDAS.
Estas escovas possuem aberturas para evitar que o calor se acumule entre o
cabelo e a “cabeça” da escova. Elas têm formato retangular e servem bem quando
a ideia é escovar os cabelos e secá-los com a finalidade de remover a umidade.
As cerdas de plástico com uma “bolinha” na ponta e mais espaçadas minimizam o
atrito com os fios e com o couro cabeludo.
Argumentos postos à mesa, vamos resumir a conversa de hoje
respondendo à pergunta que não quer calar: O que fazer para minimizar danos se
é inevitável que eu seque os meus cabelos? 1.Exponha a sua cabeleira a uma
temperatura mais amena (secador no “morno”) ou gradativa (comece no morno e
passe para o quente depois de um tempo). 2. Mantenha uma certa distância dos
fios (10 – 12 cm, permitindo que o ar arrefeça antes de tocar a haste do
cabelo. Nada de encostar o bocal do secador nos cabelos!). 3.Opte por chapinhas
(piastras) ou baby-liss que funcionem a temperaturas mais baixas (nem invente
de comprar aquelas com temperaturas altíssimas, beirando os 200 graus Celsius)
e não mantenha-os ligados à tomada enquanto realiza o procedimento (caso
contrário a formação de “bubble hair” pode ser instantânea). 4. Opte por pentes
de dentes largos e escovas vazadas, com cerdas mais espaçadas, macias e pontas
arredondadas. 5. MUITA calma e paciência na hora de desmanchar aquela maçaroca
que se formou porque os cabelos estão danificados ou porque você passou o dia
na praia curtindo aquele vento que deixa os cabelos em versão “ninho de
passarinho” (nestas circunstâncias um bom condicionador ou creme para pentear
facilitarão muito a sua vida e evitarão a quebra por tração excessiva). Sobre
isso (a importância de tomar muito cuidado ao escovar os cabelos molhados),
volto em uma próxima oportunidade para conversarmos.
Consultas:
Robbins,
C.R. Chemical and physical behavior of human hair. 4 ed. New York:
Springer-Verlag. 2002.
Draelos,
Z.D. Hair care - an illustrated dermatologic handbook. Florida: Taylor &
Francis, 2005.
Colaboração: Tatiele Katzer-médica tricologista
Imagens:Internet
terça-feira, 4 de novembro de 2014
#Ingredientescosmeticos
FINALIZADORES CAPILARES
Você sabe como devem ser usados e
quais cuidados devem ser tomados ao escolher o seu?
Você provavelmente usa ou já usou algum produto capilar após
sair do banho ou mesmo com os cabelos secos para dar aquela “finalizada” na
madeixa. São inúmeras as possibilidades de produtos capilares sem enxágue
(leave on), com finalidades variadas, como reparador de pontas, para pentear,
ativador de cachos/ondas, para modelar, para fixar, entre outras. A ideia do
post de hoje é pensar sobre os tipos de finalizadores capilares, relacionando a
sua composição com a sua indicação e o que podem causar nos cabelos e couro
cabeludo se mal aplicados.
O uso de finalizadores capilares é cada vez mais frequente
tanto em casa como nos salões de beleza.
Descubra qual é a melhor opção
para você.
FLUIDOS CAPILARES
Vamos começar pelos fluidos capilares, mais frequentemente
vendidos com o apelo “selador de pontas” ou “reparador de pontas”. São
formulações que, como o próprio nome já diz, são fluidas, sendo facilmente
aplicadas: basta pegar uma a duas “valvuladas”, espalhar bem nas palmas das
mãos e aplicar nos cabelos. Sua composição é muito simples, basicamente uma
mistura de silicones (ciclopentasiloxano, ciclometicone, dimeticone,
dimeticonol, dimeticone copoliol, entre outros) e uma “pitadinha” de algum óleo
que esteja em alta no mercado cosmético (argan, ojon, murumuru, girassol,
buriti, babaçu, cupuaçu, castanha), além é claro, dos aditivos fundamentais,
como conservantes, antioxidantes, sequestrantes, corantes, fragrância. Eventualmente podem ser adicionados
umectantes, ou seja, substâncias com capacidade de atrair água (inclusive a do
ambiente), como a glicerina e o propilenoglicol. O que há de se cuidar aqui? O produto deve
ser aplicado em pequenas quantidades e com maior enfoque nas pontas, do
contrário (e dependendo da formulação) pode dar a sensação de oleosidade e
deixar o cabelo com aspecto “pesado”.
Os produtos destinados ao público com cabelos crespos ou
ondulados com efeito “ativador de cachos ou ondas” são aplicados normalmente na
extensão dos cabelos úmidos. Os tipos de substâncias adicionadas são muito
semelhantes aos finalizadores do tipo fluido capilar, o que muda é a sua
concentração e o veículo carreador. Nesse caso, as emulsões (loções ou cremes)
são as mais escolhidas. São utilizados: glicerina, propilenoglicol, PCA-Na e
lactato de sódio como umectantes, dimeticone copoliol (família de silicones
solúvel em água) e “reconstrutores capilares”, como o hidrolisado de proteínas
do trigo. A questão a ser considerada com o uso repetitivo destes produtos é o
excesso aplicado na tentativa de “domar” os cabelos, diminuindo o seu volume, o
que pode, no final das contas, dar um aspecto “ensebado”.
CREMES DE PENTEAR
Os cremes de pentear são praticamente indispensáveis para os cabelos extremamente danificados.
Com apresentação e forma de aplicação semelhante a esses
produtos, temos os cremes de pentear. Cabelos danificados apresentam cutículas
não íntegras, o que facilita o embaraço devido à porosidade e consequente aspereza.
Além disso, quebram com facilidade pois estão mais frágeis. Os cremes de
pentear, neste caso, devem proporcionar aos fios uma emoliência que faça do
pentear uma etapa mais fácil e sem tantos danos gerados. Para isso, é comum que
sejam adicionados à formulação agentes com carga positiva ou catiônica (ex.:
quaternários de amônio), proporcionado
condicionamento e efeito antiestático aos fios. Lembrando que quanto
mais danificados estão os nossos cabelos, mais negativamente carregados eles
ficam; assim, uma substância com carga oposta é atraída facilmente, conferindo
facilidade de deslizamento de um fio sobre o outro. Os sobreengordurantes são
também essenciais, pois repõem a oleosidade removida durante a lavagem
(oleosidade essa que, diga-se de passagem, perde-se exageradamente nos cabelos
danificados, o que não é bom).
MODELADORES E FINALIZADORES
Dentre os produtos modeladores ou fixadores do penteado,
podem-se destacar os géis, os mousses e os sprays. Os géis certamente são os
produtos mais amplamente utilizados, especialmente pelo público masculino. Eles
são compostos basicamente por água (e às vezes álcool), o formador de gel
(derivados da celulose ou carbopol), os aditivos já mencionados e os fixadores
(ex.: polímeros de polivil pirrolidona - PVP, copolímero de PVP e acetato de
vinila, copolímeros de acrilatos). Os géis que trazem o apelo de “brilho
molhado” são adicionados de propilenoglicol e glicerina. Qual seria o problema
associado ao uso de géis? Poucos, eu diria. Como a formulação é
majoritariamente feita de água, os efeitos desagradáveis ficam muito mais por
conta do aspecto pesado dos fios caso não sejam lavados diariamente do que
qualquer possibilidade de irritação.
Os hairsprays e os mousses fixadores tem algo em comum:
frequentemente são envasados em frascos aerossol que torna fundamental a adição
de um agente propelente ou propulsor (um gás que “carrega” o resto da
formulação no momento em que a válvula de liberação do produto é acionada, pois
fornece pressão para a fase gasosa na embalagem. Ex.: propano, isobutano, N-butano,
dimetil éter). As partículas e gotículas originadas por esses sistemas são
muito pequenas e formam uma “nuvem” no ar. Nesse sentido, é sempre importante
que se evite o contato do aerossol com os olhos, bem como a sua inalação. Seja
cauteloso e minimize essa exposição. Tanto os mousses capilares como os
hairsprays apresentam fixadores do penteado, conforme já citado para os géis.
Os mousses tem a peculiaridade de serem adicionados de um formador de espuma
(tensoativo) para proporcionar a formação daquela bela, densa e estável espuma
ao acionar a válvula do frasco. O que deve-se cuidar com o uso desses produtos,
mousses e hairsprays, é que os fios podem ficar mais quebradiços dependendo do
poder de fixação do produto aplicado. Fala-se muito em efeito build up, ou
seja, excesso de resquícios de produtos nos fios. Por isso, é fundamental que o
produto não seja reaplicado dia após dia sem que os cabelos e o couro cabeludo
sejam higienizados. Fazendo uma analogia muito simplista, seria o mesmo que
pensar – “em que condições é mais fácil quebrar uma batata frita, quando ela
está crocante ou mole? Crocante, certo?” – os cabelos, no mesmo sentido, se
estiverem “enrijecidos” em função do excesso de fixador na sua superfície podem
quebrar com mais facilidade.
Os homens devem tomar cuidado ao escolher o produto finalizador ou modelador, pois seu cabelo normalmente curto favore a migração do produto para o couro cabeludo.
POMADAS E CERAS
Por último e não menos importantes, as pomadas e ceras
capilares, podem apresentar um toque sedoso e deixar um brilho residual muitas
vezes desejado. A questão a ser pensada quando se usa esse tipo de produto tem
a ver com a sua composição: altas quantidades de vaselina líquida (óleo
mineral) e sólida, além de silicones e outros emolientes (óleos vegetais ou
sintéticos, também chamados de reengordurantes ou sobreengordurantes,
substâncias que ajudam a manter os cabelos macios, fáceis de pentear e mais
brilhosos). Sendo assim, o excesso de produto pode deixar aspecto oleoso ou de
cabelo sujo. Além disso, ninguém garante que quadros onde o usuário já possui
algum desbalanço para mais na secreção de oleosidade (dermatite seborreica, por
exemplo) não possam ser agravados. Neste
caso, procure não aplicar o produto rente ao couro cabeludo ou ainda melhor, cogite a possibilidade de
usar outro tipo de modelador, preferencialmente livre de óleo. Embora você
mantenha uma distância para o couro cabeludo, o produto pode fluidificar-se
quando em contato com fontes de calor (corporal, sol, locais abafados, secador
de cabelos) e migrar para o couro cabeludo, especialmente se o cabelo for curto
como na maioria dos homens.
Uma dica que vale para todos os produtos citados neste texto
é: use a quantidade de produto suficiente para o efeito desejado e não mais que
isso. “Emplastar” os cabelos pode gerar um efeito conhecido na área cosmética
como “build up”, ou seja, um acúmulo de resíduos de produtos sobre os fios de
cabelo decorrente de aplicações repetidas. As principais consequências são o
aspecto pesado e desvitalizado dos fios. Além disso, se você apresentar alguma
alteração no couro cabeludo se aconselhe com um profissional sério com
conhecimento na área cosmética e capilar, ele poderá lhe ajudar a eleger a
melhor opção para evitar qualquer agravamento da situação.
Fonte auxiliar; Halal, J. Tricologia e a química cosmética
capilar. Cengage Learning. 5 ed. traduzida, 2011.
Fonte imagens internet
Dicas do Cabeleireiro
SPRAY DE ÁGUA DO MAR NOS CABELOS?
SPRAY DE COCÔ NOS CABELOS!
Oi pessoal!
Neste post estou reproduzindo a matéria que a Dra.Sônia Corazza postou em sua pagina sobre este novo "rit" de alguns "hair staly" famosos e de blogueiros que adoram receitinhas caseiras, e escrevem um monte de besteira.
Pessoal, meus leitores, sou totalmente contra estas receitas caseiras que circulam pelos blogs, pensem, porque, então estudamos tantos anos, farmaceuticos, químicos e outros para desenvolvermos cosméticos garantidos, e vem algumas pessoas publicarem "receitas caseiras", isto não funciona e podem causar é mais problemas, e outra coisa, tem muitos dos meus colegas famosos cabeleireiros que ficam em revistas e TV, dando "dicas", principalmente sobre química, sem nunca terem lido uma bula, sem saber da diferença entre o que é um "sulfato" e um "parabenos", que nunca foram realmente a um curso de cabeleireiro, participam de feira de beleza e dizem para vocês clientes que estavam em congresso, que o máximo que já fizeram foi participar de "workshop" de lançamento de produto.
Por isto que proliferam tantas marcas de "progressivas" que danificam os cabelos de vocês clientes, pois eles nem sabem do que estão utilizando e do que estão utilizando nos cabelos de vocês como tratamento.
Desculpem escrevem assim, mas esta na hora de pararmos com tudo isto que esta ai, temos de cuidar do que as publicidades dizem, separarmos nosso cabeleireiro amigo, de um cabeleireiro profissional, quimica é coisa séria.
Abraços e leiam o post da Dra.Sônia, que esta ai.
SPRAY DE ÁGUA DO MAR NOS CABELOS? SPRAY DE COCÔ NOS CABELOS!
Continuando a minha fala sobre ABSURDOS EM RECEITAS
CASEIRAS, hoje quero falar da nova onda que leio em Blogs e Posts de “pseudo”
entendidos por ai.
Parece que o cabelo de verão traz um visual que só é
possível fazer com um “ Spray de Água do Mar”.
Na receitinha caseira desse povo ignorante, aliás estou
falando de famosos “beauty artists” do momento, até há uma preocupação em
coletar a água do mar e ferver antes de misturar com mais...água!
Pois é, meus amigos...Quando vc ferve a água até diminui a
população microbiana patogênica.
PORÉM......Já ouviram falar em COLIFORMES TERMOTOLERANTES?
São bactérias representados principalmente pela Escherichia
colie, também por algumas bactérias dos gêneros Klebsiella, Enterobacter e
Citrobacter resistentes a temperatura. TODAS CAUSAM DOENÇAS!!!!
A legislação brasileira utiliza os coliformes fecais como
padrão para qualidade
micro biológica de águas superficiais destinada a
abastecimento, recreação, irrigação e piscicultora.
Então aqui vai meu conselho, antes de “receitar” qualquer
bobagem para se colocar nos cabelos ou pele das pessoas, procure se informar
sobre a segurança físico-química e microbiológica dos ingredientes. Caso
contrário bobagens como “água de cocô” vão virar o Hit do verão e levar muita
gente para o Pronto Socorro, com diarreia s e outras infecções bem ruinzinhas
de tratar, viu?
AS fórmulas cosméticas elaboradas por gente que estudou
durante uma vida para saber como desenvolvê-las são testadas, estabilizadas e
comprovadamente asseguradas para uso. Então , povo do meu país, cada macaco no
seu galho!
SE você não é um profissional de P&D, não se meta a
besta de receitar bobagens, OK?
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
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