terça-feira, 2 de setembro de 2014

Escova Progressiva - Plastica Capilar-Cauterização Capilar

Escova Progressiva – Cauterização

Plastica dos Fios

Selagem Térmica – Botox Capilar


Sem Formol – Acido Glioxílico

o antes e o depois - milagre

A algum tempo escrevi para um portal de beleza sobre ativos que compõem as ditas e milagrosas escovas progressivas, e que agora muitos chamam de cauterização, plástica dos fios e outros apelidos que o marketing cria, e que muitos dos meus colegas cabeleireiros vendem como tratamento, o que é muito pior, pois isto é má fé com as clientes.
Então, pessoal, resolvi postar aqui o artigo e junto com outro de como agem o formol e o acido glioxílico no cabelo.


REFLEXÕES, BUSCAS E CAMINHOS.



Inúmeras discussões em torno do uso do formol em produtos para alisamentos de cabelos são levantadas frequentemente e ainda assim existem profissionais que defendem a bandeira de seu uso. Por mais que encontremos inúmeros déficits na qualificação destas pessoas, me custa acreditar que esse tipo de informação quanto a nocividade do formol não tenha ainda se tornado um bem comum a todos. Me pergunto, por quê?
 A busca frenética pelo visagê ideal a curto prazo se mostra sempre relevante meio a outras inúmeras questões que permeiam nossa capacidade de distinguir entre o certo e o errado, ou, de maneira menos taxativa, entre os caminhos a serem escolhidos e suas conseqüências. A ditadura do "liso" fez com que fossem criadas duas classes de interesses: a dos que o querem para si e a dos que o querem para ganhar com ele.
O mito da escova progressiva parece ter assumido lugar no inconsciente coletivo das pessoas. Assim sendo, elas passam a serem guiadas por vias de uma única mão, em que o sentido ilusório da remediação torna-se um consolador para eventuais problemas já que a prevenção mostra-se cara e demorada demais para onde se quer chegar. E aonde chegaram?
Vivemos hoje em um cenário de caos que o formol e seus adeptos geraram que talvez nem possibilite muitas escolhas, apenas conseqüências. Mesmo assim, muitos ainda preferem lidar com o risco.
Para esclarecermos, não há perda de efeito do formol e sim degradação dos cabelos, dissolução do cimento intercelular e da membrana intercelular dos fios. Fazendo uma analogia com o corpo humano, seria como estarmos sem pele e com os músculos e órgãos expostos.
Aproveitando o exemplo conseguimos também ter uma ideia do dano sistêmico no corpo do indivíduo. Será que não é suficiente para que haja conscientização? Ou será que negligência virou sinônimo de saúde e praticidade?
Apelos de mercado, bombardeio de mídia, soluções milagrosas...satisfações alucinatórias do desejo. Até que ponto isso afeta os critérios da ética e do bom senso?
Você também tem o direito de dizer não! Vamos ajudar a erguer a bandeira da sabedoria e longevidade.





Este foi o artigo que fiz. Mas continuando este post e querendo ajudar a termos alternativa para o desejo das clientes que não gostam de cabelos crespos e volumosos conheci o trabalho desenvolvido pelo Dr. Celso Martins Junior, que me foi indicado pela Dra. Sônia Corazza, minha orientadora, um ativo que reduz o volume dos cabelos já na primeira aplicação chamado de “Tioglicolato de Amino Metilpropanol ou MAP”, sem contra indicações para uso, o produto promete ser uma alternativa correta e viável a integridade dos fios, do cliente e do profissional, visto que não promove degradação da fibra por acidificação (como fazem os ácidos encontrados na maioria das novas progressivas do mercado) e não volatiliza gazes tóxicos (como o acido cisteico, por exemplo).



COMO AGE O FORMOL E OS ÁCIDOS

Bem, certamente vocês já ouviram alguma história trágica -infelizmente- sobre uma pessoa que alisou o cabelo e teve uma alergia ao produto, casos em nível de queimadura no couro cabeludo, entre outras. São vários casos em que o vilão disso tudo é o FORMOL.

Esse assunto que trago pra vocês não é novo. Muitas matérias já foram feitas sobre o risco de se fazer uma escova progressiva. O formol, pra quem não sabe, foi proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, desde 2009. Segundo o órgão, o componente só é permitido com concentração máxima de 0,2%.



Pretendo aqui, dar uma explicação de como agem os “deidos” e os “ácidos” no fio do cabelo.

O cabelo é dividido em três partes: a cutícula, mais externa, é irregular, com pedaços que se sobrepõem; o córtex, feito de queratina, responde pelo formato das madeixas; a medula, a porção central, não tem uma função conhecida.


A estrutura do cabelo é definida pela genética:
Mongoloide: É o cabelo 100% liso.
Caucasoide: Fica num caminho intermediário, apresentando algumas ondulações.
Negroide: Típico de afrodescendentes, são os fios mais crespos, totalmente enrolados.


O uso de temperaturas altas, por meio de aparelhos como as pranchas e as chapinhas, destrói as pontes de hidrogênio, estruturas que ficam no córtex e definem o caimento do fio. Esse procedimento queima as camadas externas.

Formol: Sua fórmula é simples: hidrogênio, carbono e oxigênio. Ele é empregado nas mais diferentes situações. Uma das aplicações mais conhecidas é a conservação de corpos para fins científicos, como os utilizados nas aulas de anatomia. Inclusive, seu poder alisante surgiu nesse contexto. Técnicos de laboratório observaram que os cadáveres ficavam com os pelos lisinhos quando eram embebidos em formol. Só que o formol traz danos irreversíveis à saúde, inclusive a dos fios.


A ação do formol: Substâncias como a amônia, presente nos produtos de beleza, abrem as cutículas, deixando o caminho livre para o formol chegar ao córtex.




Nessa camada do meio, o formol ataca as pontes de dissulfeto, que dão forma ao cabelo. Esse quebra-quebra é que faz o alisamento.



Os riscos para a saúde: O uso das chapinhas no alisamento transforma o formol em vapor. Os globos oculares são as primeiras estruturas atingidas pelo gás. A parte branca fica irritada e vermelha – os vasos sanguíneos da região se dilatam. Na tentativa de conter a ardência, começa uma produção maior de lágrimas. Em casos extremos, o olho pode sofrer uma conjuntivite química.



As vias respiratórias são o principal ponto de acesso do formol ao resto do organismo. Sua ação já começa na mucosa do nariz: o produto químico atinge certas glândulas responsáveis pela produção de muco. O resultado disso é a secreção de um catarro líquido. As paredes nasais também ficam inflamadas.




 O formol atinge a traqueia e a faringe. Ambas sofrem algumas lesões pela interação do vapor com as mucosas locais. Ainda é comum o aparecimento de uma tosse bem forte. Ela é uma tentativa desesperada de empurrar o gás para fora das vias aéreas.


Ao entrar em contato com a epiderme, seja no couro cabeludo, seja em outras partes do corpo, acontece um processo parecido com a mumificação: a água presente nas células é expulsa e abre alas para o formol. A célula morre, mas conserva as mesmas características de quando estava viva. O resultado disso é o surgimento de alergias, coceiras e até queimaduras.



Então mulheres que aderem à progressiva, vamos ficar atentas! Existe essa liberação com máximo de 0,2% de formol! Escolha profissionais que trabalhem de forma correta. O cabelo cacheado/ondulado também é lindo!! Procure alternativas pra deixá-los cada vez mais saudáveis!



O formol é um produto cancerígeno. Ele pode destruir a fibra do cabelo, provocar uma dermatite de contato grave e queimar as vias aéreas. O químico Celso Martins Jr ressalta que o ácido glioxílico aquecido libera formol. N programa Bem Estar da Rede Globo de Televisão do dia 06/05/2014 ele fala sobre o acido glioxílico, quem tiver duvidas é só procurar no site da Globo e ver o vídeo do programa.

Credito:
Imagens da internet
Lamina do MAP - Grandha