Escova Progressiva –
Cauterização
Plastica dos Fios
Selagem Térmica – Botox
Capilar
Sem Formol – Acido Glioxílico
o antes e o depois - milagre
A algum
tempo escrevi para um portal de beleza sobre ativos que compõem as ditas e
milagrosas escovas progressivas, e que agora muitos chamam de cauterização,
plástica dos fios e outros apelidos que o marketing cria, e que muitos dos meus
colegas cabeleireiros vendem como tratamento, o que é muito pior, pois isto é
má fé com as clientes.
Então,
pessoal, resolvi postar aqui o artigo e junto com outro de como agem o formol e o
acido glioxílico no cabelo.
REFLEXÕES, BUSCAS E CAMINHOS.
Inúmeras discussões em torno do uso do formol em
produtos para alisamentos de cabelos são levantadas frequentemente e ainda
assim existem profissionais que defendem a bandeira de seu uso. Por mais que
encontremos inúmeros déficits na qualificação destas pessoas, me custa
acreditar que esse tipo de informação quanto a nocividade do formol não tenha
ainda se tornado um bem comum a todos. Me pergunto, por quê?
A busca
frenética pelo visagê ideal a curto prazo se mostra sempre relevante meio a
outras inúmeras questões que permeiam nossa capacidade de distinguir entre o
certo e o errado, ou, de maneira menos taxativa, entre os caminhos a serem
escolhidos e suas conseqüências. A ditadura do "liso" fez com que
fossem criadas duas classes de interesses: a dos que o querem para si e a dos
que o querem para ganhar com ele.
O mito da escova progressiva parece ter assumido
lugar no inconsciente coletivo das pessoas. Assim sendo, elas passam a serem
guiadas por vias de uma única mão, em que o sentido ilusório da remediação
torna-se um consolador para eventuais problemas já que a prevenção mostra-se
cara e demorada demais para onde se quer chegar. E aonde chegaram?
Vivemos hoje em um cenário de caos que o formol e
seus adeptos geraram que talvez nem possibilite muitas escolhas, apenas
conseqüências. Mesmo assim, muitos ainda preferem lidar com o risco.
Para esclarecermos, não há perda de
efeito do formol e sim degradação dos cabelos, dissolução do cimento
intercelular e da membrana intercelular dos fios. Fazendo
uma analogia com o corpo humano, seria como estarmos sem pele e com os músculos
e órgãos expostos.
Aproveitando o exemplo conseguimos também ter uma
ideia do dano sistêmico no corpo do indivíduo. Será que não é suficiente para
que haja conscientização? Ou será que negligência virou sinônimo de saúde e
praticidade?
Apelos de mercado, bombardeio de mídia, soluções
milagrosas...satisfações alucinatórias do desejo. Até que ponto isso afeta os
critérios da ética e do bom senso?
Você também tem o direito de dizer não! Vamos
ajudar a erguer a bandeira da sabedoria e longevidade.
Este foi o artigo que fiz. Mas continuando este
post e querendo ajudar a termos alternativa para o desejo das clientes que não
gostam de cabelos crespos e volumosos conheci o trabalho desenvolvido pelo Dr.
Celso Martins Junior, que me foi indicado pela Dra. Sônia Corazza, minha
orientadora, um ativo que reduz o volume dos cabelos já na primeira aplicação
chamado de “Tioglicolato de Amino
Metilpropanol ou MAP”, sem contra indicações para uso, o produto promete ser
uma alternativa correta e viável a integridade dos fios, do cliente e do
profissional, visto que não promove degradação da fibra por acidificação (como
fazem os ácidos encontrados na maioria das novas progressivas do mercado) e não
volatiliza gazes tóxicos (como o acido cisteico, por exemplo).
COMO AGE O FORMOL E OS ÁCIDOS
Bem, certamente vocês já ouviram alguma
história trágica -infelizmente- sobre uma pessoa que alisou o cabelo e teve uma
alergia ao produto, casos em nível de queimadura no couro cabeludo, entre
outras. São vários casos em que o vilão disso tudo é o FORMOL.
Esse assunto que trago pra vocês não é novo.
Muitas matérias já foram feitas sobre o risco de se fazer uma escova progressiva. O formol, pra quem não sabe, foi proibido pela Agência Nacional
de Vigilância Sanitária, desde 2009. Segundo o órgão, o componente só é permitido com
concentração máxima de 0,2%.
Pretendo aqui, dar uma explicação de como agem os
“deidos” e os “ácidos” no fio do cabelo.
O cabelo é dividido em três partes: a cutícula,
mais externa, é irregular, com pedaços que se sobrepõem; o córtex, feito de
queratina, responde pelo formato das madeixas; a medula, a porção central, não
tem uma função conhecida.
A estrutura do cabelo é definida pela genética:
Mongoloide: É o cabelo 100% liso.
Caucasoide: Fica num caminho intermediário,
apresentando algumas ondulações.
Negroide: Típico de afrodescendentes, são os fios
mais crespos, totalmente enrolados.
O uso de temperaturas altas, por meio de
aparelhos como as pranchas e as chapinhas, destrói as pontes de hidrogênio,
estruturas que ficam no córtex e definem o caimento do fio. Esse procedimento
queima as camadas externas.
Formol: Sua fórmula é simples: hidrogênio, carbono
e oxigênio. Ele é empregado nas mais diferentes situações. Uma das aplicações
mais conhecidas é a conservação de corpos para fins científicos, como os
utilizados nas aulas de anatomia. Inclusive, seu poder alisante surgiu nesse
contexto. Técnicos de laboratório observaram que os cadáveres ficavam com os
pelos lisinhos quando eram embebidos em formol. Só que o formol traz danos
irreversíveis à saúde, inclusive a dos fios.
A ação do formol: Substâncias como a amônia,
presente nos produtos de beleza, abrem as cutículas, deixando o caminho livre
para o formol chegar ao córtex.
Nessa camada do meio, o formol ataca as pontes de
dissulfeto, que dão forma ao cabelo. Esse quebra-quebra é que faz o alisamento.
Os riscos para a saúde: O uso das chapinhas no
alisamento transforma o formol em vapor. Os globos oculares são as primeiras
estruturas atingidas pelo gás. A parte branca fica irritada e vermelha – os
vasos sanguíneos da região se dilatam. Na tentativa de conter a ardência,
começa uma produção maior de lágrimas. Em casos extremos, o olho pode sofrer
uma conjuntivite química.
As vias respiratórias são o principal ponto de
acesso do formol ao resto do organismo. Sua ação já começa na mucosa do nariz:
o produto químico atinge certas glândulas responsáveis pela produção de muco. O
resultado disso é a secreção de um catarro líquido. As paredes nasais também
ficam inflamadas.
O formol
atinge a traqueia e a faringe. Ambas sofrem algumas lesões pela interação do vapor
com as mucosas locais. Ainda é comum o aparecimento de uma tosse bem forte. Ela
é uma tentativa desesperada de empurrar o gás para fora das vias aéreas.
Ao entrar em contato com a epiderme, seja no
couro cabeludo, seja em outras partes do corpo, acontece um processo parecido
com a mumificação: a água presente nas células é expulsa e abre alas para o
formol. A célula morre, mas conserva as mesmas características de quando estava
viva. O resultado disso é o surgimento de alergias, coceiras e até queimaduras.
Então mulheres que aderem à progressiva, vamos
ficar atentas! Existe essa liberação com máximo de 0,2% de formol! Escolha
profissionais que trabalhem de forma correta. O cabelo cacheado/ondulado também
é lindo!! Procure alternativas pra deixá-los cada vez mais saudáveis!
O formol é um produto cancerígeno. Ele pode
destruir a fibra do cabelo, provocar uma dermatite de contato grave e queimar
as vias aéreas. O químico Celso Martins Jr ressalta que o ácido glioxílico aquecido
libera formol. N programa Bem Estar da Rede Globo de Televisão do dia 06/05/2014 ele fala sobre o acido glioxílico, quem tiver duvidas é só procurar no site da Globo e ver o vídeo do programa.
Credito:
Imagens da internet
Lamina do MAP - Grandha