Disfunções hormonais e perda de peso influenciam queda de
cabelo
A matéria que reproduzo a baixo, foi extraída do Site G
Dermatologista Márcia Purceli esteve no Bem Estar desta
quarta (13).
Endocrinologista e consultor Alfredo Halpern também falou do
problema.
Cabelos bonitos e saudáveis exigem cuidados especiais, tanto
para evitar quedas como quebras. Fios que caem demais podem indicar um problema
de saúde ou ser um sinal de que a tintura no cabeleireiro não está sendo
aplicada da forma correta.
Para falar sobre o tema no Bem Estar, estiveram presentes
nesta quarta-feira (13) a dermatologista Márcia Purceli, do Hospital Albert
Einstein, e o endocrinologista Alfredo Halpern, que também é consultor do
programa.
Segundo Márcia, é preciso ver se o cabelo está quebrando e
se soltando em seguida ou se está caindo diretamente do couro. Além disso, é
importante saber se essa é uma situação do momento (como depressão e estresse),
um problema orgânico ou uma falha no folículo capilar. De cada ponto, nascem de
dois a três fios. Com a queda, há um espaçamento maior entre os folículos, e os
fios ficam mais finos.
Uma pessoa tem em média 150 mil fios, e vários caem
diariamente em um ciclo com começo, meio e fim, até serem substituídos por
novos. Quando alguma área começa a ficar completamente careca, é hora de
procurar um médico, pois pode haver uma doença no couro cabeludo.
Para um rastreamento inicial, por exame de sangue, pode-se
consultar um clínico geral, destacou Márcia. E, entre os alimentos que podem
melhorar o problema estão carne vermelha, fígado, arroz e feijão.
Algumas causas da queda capilar são
mudanças de estação do ano, como verão e outono; escova progressiva, privação
alimentar, anemia (falta de ferro), febre muito alta, infecções e distúrbios na
glândula tireoide. Na gravidez, o problema costuma ser interrompido, por causa
dos hormônios da gestação.
O excesso de produção de testosterona, hormônio cuja ação é
genética (de ambos os pais), também pode levar à calvície. E, ao contrário do
que se pensa, bonés não provocam calvície, mas podem piorar doenças como a
dermatite seborreica e desencadear queda.
O Bem Estar falou, ainda, da polêmica da finasterida,
remédio que evita a calvície em homens e pode colocar em risco o desempenho
sexual em 2% dos casos. E, da cidade de Alto Araguaia (MT), a professora
Polleyka Fraga contou que sofre com a queda de cabelo após ter feito uma
cirurgia de redução de estômago.
No estúdio, a gerente de compras Fabiana Pavão e a
universitária Marta Franco revelaram que têm queda acentuada de fios, mas um volume
normal. Já Marta fez uma série de tratamentos químicos antes de apresentar o
problema. Hoje, tenta reduzir os efeitos com xampu antiqueda, mas os fios
perderam volume e mudaram de cor. Segundo a médica, ela já pode ter dado início
a um quadro de calvície feminina.
Contra a quebra, máscaras de tratamento (caseiras ou
industrializadas) à base de cremes e queratina ajudam a restaurar a camada
externa dos fios. Isso os protege de condições ambientais como vento, baixa
umidade e radiação ultravioleta. A maioria dos produtos químicos e o excesso de
calor, porém, levam à quebra, e não a queda, do cabelo.
Programa Bem Estar de 14/04/2012