Escovas
Progressivas – Cauterização Capilar – Realinhamento Capilar – Redução de Volume
Botox Capilar –
Sem Formol – Acido Glioxílico - Alisamento sem formol
Glutaraldeido
Bem amigos volto a falar sobre esta porcaria (droga) que os salões e cabeleireiros estão fazendo
nos cabelos das clientes por não querem utilizar os produtos certo para
alisamento.
Peço desculpa as colegas
cabeleireiros que trabalham com este
tipo de produto altamente nocivo aos
profissionais, inclusive para os que estão no mesmo espaço como auxiliares,
manicures e outros atendentes, e aos
consumidores, mas até o momento, mesmo depois de ter sido divulgado em programa
em rede nacional, continuam como se nada tivesse acontecendo, mas precisamos
sim denunciar esta afronta, cabelos lisos sem química não existe este milagre
consumidor (como os da foto acima), para
isto fiz este post e pesquisei e muito sobre isto.
Infelizmente a fiscalização da
ANVISA só é feita no laboratório, mas deveria ser feita nos salões de beleza,
porque lá estão os produtos que são vendidos, e que sofreram a alteração, e
realmente punir quem utilize e comercializa estes produtos, que são as
Estéticas e os “profissionais cabeleireiros”.
Sinônimos: formaldeído, formalina, metil aldeído, metileno
glicol, oxido de metileno, metanal, formalida 40, morbicida, BFV, formalite,
aldeído fórmico, Yde, Ivalon, Karsan, Lysoform, Oxometano, Oximetileno.
O formaldeído é um gás produzido mundialmente, em grande
escala, a partir do metanol. Em sua forma líquida (misturado à água e álcool) é
chamado de formalina ou formol – solução aquosa: 37 a 50% de formaldeído e
6-15% de álcool que tem função de estabilizante (IARC, 2004, OSHA, 2002).
Uso como alisantes de
cabelos
A Agência Internacional de
Pesquisa em Câncer classifica as ocupações de cabeleireiro e barbeiro no grupo
2A, ou seja, os agentes químicos a que são expostos no exercício de suas
funções foram classificados como prováveis cancerígenos (IARC, 1993). A
exposição é diária e abrangem uma grande quantidade de produtos, incluindo
tinturas e descolorantes, shampoos e condicionadores, loções para cabelos,
unhas e pele. Sabe-se também que não há utilização de equipamentos de proteção
individual ou coletiva.
Nos últimos anos, no Brasil, os
salões de beleza têm utilizado extensivamente o formol como alisantes capilar
nas denominadas escovas progressivas – método de alisamento que para alcançar o
efeito desejado deve ser feito múltiplas vezes. A Agência Nacional de
Vigilância Sanitária - ANVISA proibiu o seu uso com essa função, mas a técnica
continuou sendo utilizada por muito tempo, por profissionais de beleza, pois
como não há produtos com formol autorizados com a função de alisar os cabelos,
supõe-se que o mesmo vem sendo adicionado aos cabelos a critério de cada
especialista.
A ANVISA estabeleceu que o uso do
formol é permitido apenas como conservante na concentração de 0,2% e como
endurecedor de unhas na concentração de 5% (RDC nº 162 de 11 de setembro de 2001).
A ANVISA proibiu também o uso do formol em produtos de limpeza (detergentes,
desinfetantes, alvejantes e demais materiais saneantes – RDC nº 35, de 03 de
junho de 2008), baseados no artigo 5º da Resolução nº 184 de 22 de outubro de
2001, que proíbe o uso de substâncias carcinogênicas, teratogênicas e
mutagênicas nas formulações de produtos saneantes. Em 17 de julho de 2009,
outra Resolução foi publicada no Diário Oficial da União - RDC No- 36. Proíbe a
exposição, a venda e a entrega ao consumo de formol ou de formaldeído (solução
a 37%) em drogaria, farmácia, supermercado, armazém e empório, loja de
conveniência e drugstore. Discorre ainda sobre a adição de formol: “Art. 2º A adição de formol ou de
formaldeído a produto cosmético acabado em salões de beleza ou qualquer outro
estabelecimento acarreta riscos à saúde da população, contraria o disposto na
regulamentação de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes e
configura infração sanitária nos termos da Lei no- 6.437, de 20 de agosto de
1977, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal
cabíveis.”.
A finalidade dessa Resolução foi de restringir o acesso da população ao
formol, coibindo o desvio de uso do formol como alisante capilar, protegendo a
saúde de profissionais cabeleireiros e consumidores. Dados recebidos pela Anvisa
mostram que as notificações de danos causados por produtos para alisamento
capilar triplicaram no 1º semestre de 2009 em comparação com todo o ano de
2008, sendo que na maioria dos casos há suspeita do uso indevido de formol (e
também de glutaraldeído) como substâncias alisantes.
No Estado do Rio de Janeiro, no
dia 18 de março de 2009, o governador Sérgio Cabral sancionou uma lei
(5.409/09) que obriga os salões de beleza do Estado do Rio de Janeiro a
informar em cartaz afixado em local de fácil visualização, o seguinte texto: “O
uso de formol nos tratamentos capilares é proibido e causa males à saúde.
Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Rio – telefone
0800 282 7060”.
Existem substâncias ativas específicas com propriedades alisantes como
o ácido tioglicólico, hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de
cálcio, hidróxido de lítio e hidróxido de guanidina alumínio que são permitidos
pela legislação brasileira. Devido à semelhança química com o formol, o
glutaraldeído vem sendo utilizado sem permissão da ANVISA com a finalidade de
alisante, mas que apresenta os mesmos riscos e restrições (Anvisa, 2009).
Videos e Depoimentos
Abaixo estou adicionando dois(2) videos que estão no You Tube na qual tem uma consumidora que teve problemas com estas "escovas progressivas"ou como queiram chamar, pois os ditos "profissionais" mudam os nomes, mas a "droga" é a mesma, e isto leva ao vicio a consumidora, fazendo cada vez mais seguido este dito "tratamento".
No vídeo abaixo existe alertas importantes, no final tem propaganda e uma marca de produto com Lítio, que é permitido e um ótimo alisante
Material que foi produzido pelo programa "Fantástico"
Depoimento de consumidora
Espero ter ajudado, mais um pouco a vocês pensarem quando indicarem uma "progressiva" ou qualquer outro nome da a estes produtos, lembrem, isto não é tratamento.