Escova Progressiva - Cuidado - Danos ao couro cabeludo.
Olá pessoal!
Todos sabemos que desde 2009 a ANVISA proibiu o uso de FORMOL e o ACIDO GLIOXÍLICO em produtos para alisar cabelos. Mas parece que isto não importa em nosso País, pois continuam a produzir e os profissionais continuam a comprar e aplicar em suas clientes, enganando, dizendo que estão tratando suas madeixas.
Bem resolvi voltar a tratar de assunto pois novamente morre uma cliente após ter um problema respiratório após se submeter a um trabalho de escova progressiva, foi na Região do Vale do Paraiba, na cidade de Pindamonhagaba estado de São Paulo.
Pessoal isto não aconteceu numa cidade do interior qualquer nem num Estado distante, foi em São Paulo.
Abaixo esta o link para quem desejar ler a noticia e a veracidade da fonte.
https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/mulher-de-48-anos-morre-apos-fazer-escova-progressiva-em-pindamonhangaba.ghtml
Será que este profissional não sabe que alguém com problemas de asma, bronquite etc não sabe que um procedimento químico deve ser precedido de uma analise do couro cabeludo, haste capilar, teste de mecha, ficha de anamnese e que o produto que ele utiliza é proibido? Desde quando um profissional cabeleireiro não toma os cuidados devidos com sua cliente? Como um "salão de beleza" vai trabalhar com produtos proibidos! Gente chega ser cabeleireiro não é ser isto. Isto é picaretagem mesmo.
Mas seguindo com o assunto "escova progressiva" olhem as fotos abaixo, é do couro cabeludo de uma criança, me foi enviada por um colega profissional de Terapia Capilar. Verdadeiro absurdo acontecer isto, e tem a postagem que a mãe enviou a meu colega.
E para encerrar na segunda dia 19/03 mais 4 marcas foram apreendidas de ANVISA.
Aqui estou reproduzindo a fonte de minha consulta para vocês não imaginarem que estou inventando matéria.
Presença de formol na fórmula resulta proibição de quatro alisantes de cabelo
A substância é cancerígena e tem seu uso proibido como alisante
Informativo do Vale
Brasília - Quatro alisantes de cabelo que estavam sendo oferecidos no mercado não podem mais ser comercializados. O motivo foi a identificação da presença de formol em níveis fora do limite tolerado pela legislação nesses produtos.
O formol é uma substância cancerígena. A sua presença em doses acima da tolerada pode causar problemas de saúde, seja pelo contato com a pele, com os olhos ou pela inalação.
Confiram os produtos que não devem ser utilizados:
Proibição de todos os lotes de Maxxdonna Profissional Matutinha Máscara 02 Redutora de Volume, fabricado pela G.A.M. A empresa não regularizou o produto e a análise apontou a presença irregular de formol.
Proibição de todos os lotes de 2 Step Ingel Maxx Premium Forever Liss Professional, fabricado até 31/10/2017 pela ITC Cosméticos. O produto não está regularizado e foi identificada a presença de formol na elaboração.
Suspensão do lote 054 Forever Liss Botox, da empresa Aguss Insdústria e Comércio de Cosméticos LTDA-ME. Análise de contraprova confirmou a presença irregular de formol.
Suspensão do lote 5444 Bio Amazônica - Argila Terapia, fabricado por Embratec Envaso LTDA. Além de ter sido reprovado na análise de formol, apresentou problemas de rotulagem.
As análises de Pesquisa de Formaldeído (formol) foram feitas pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco. Com a decisão, os produtos não devem ser distribuídos, divulgados, comercializados e nem utilizados.
Por causa do seu aspecto tóxico o uso de formol em produtos cosméticos é limitado, sendo permitido apenas como um conservante, na concentração de até 0,2%, mas nunca como alisante. O contato com essa substância pode levar à irritação da pele, dor e queimaduras. Já a inalação pode causar irritação na garganta, tosse, diminuição da frequência respiratória e até mesmo pneumonia.
Royal Power Organic Protein Naturelle
Também foi suspenso o produto alisante Royal Power Organic Protein Naturelle da empresa Naturallmix Cosméticos Ltda. - ME. A empresa chegou a notificar o produto na Anvisa, mas deveria ter feito a solicitação de registro, pois alisantes precisam ser avaliados previamente antes de chegarem ao mercado.
Bem desculpem postar todos estes absurdos, mas ainda acontecem no Brasil, vamos tomar cuidado mesmo.
Fontes imagens: Internet e Arquivo pessoal
Fontes materias: G! - Vale do Paraiba e Região Jornal Informativo do Vale ed. 20/03/2019