segunda-feira, 4 de abril de 2011

FORMOL: Verdades e Mentiras




Os perigos do uso de formol na escova progressiva



Alisar e amaciar os cabelos é o sonho de toda mulher, que deseja estar sempre bela. Para alcançar esse objetivo as clientes não medem esforços, porém o sonho pode virar pesadelo. Por isso, todo cuidado é pouco para manter a beleza dos fios sem danificá-los.



Esta foi uma das razões que colocou a escova progressiva sob suspeita e contribuiu para que esse tratamento capilar fosse condenado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), por conter formol em concentrações elevadas, que associado com o calor do secador gera vapores de formol altamente penetrantes, causando danos à saúde.



Os profissionais cabeleireiros desconhecem o risco que estão correndo além da possibilidade de haver no salão pessoas com algum tipo de problema, como deficiência respiratória, hipersensibilidade ao formol, olhos que passaram recentemente por cirurgias etc., que poderão vir a sofrer graves conseqüências ao entrar em contato com esses vapores, inclusive um choque anafilático que pode levar à morte por asfixia.



O formol é tóxico quando ingerido, inalado ou quando entra em contato com a pele. Sob a forma de gás é mais perigoso e causa rapidamente irritação nos olhos. É considerado um agente potencialmente cancerígeno pela OMS (Organização Mundial da Saúde). A inalação pode causar dor de cabeça, tosse, falta de ar e vertigem, entre outros sintomas. Em contato com a pele, causa vermelhidão e sensação de dormência. Pode causar dor de garganta e visão embaçada.



A Anvisa regulamenta os produtos cosméticos com o único objetivo de proteger a saúde dos usuários, portanto, até que se prove o contrário, o formol em percentual elevado, acima de 0,2%, não deverá conseguir registro junto ao Ministério da Saúde. Os agentes de saúde não podem ser coniventes com os danos que este produto pode vir a causar em pessoas desavisadas.



Para tentar esclarecer melhor sobre o assunto, segue abaixo algumas dúvidas mais comuns dos profissionais cabeleireiros:



O que é formol e porque as escovas progressivas com ele são condenadas?



O formol ou formaldeído é uma substância utilizada para a conservação de outras substâncias e até de tecidos, utilizado principalmente em biópsias para impedir a degradação antes da análise. Por ser facilmente absorvido pelas mucosas pode ocasionar problemas sérios para a saúde da cliente e do profissional cabeleireiro. Por isso a condenação do uso de formol na escova progressiva. Além de causar danos à saúde, danifica a cutícula dos cabelos, que é a parte mais externa dos fios, e deixa o córtex, a parte interna, bastante vulnerável ao ressecamento e perda da cor.



Qual a quantidade de formol liberada pela Anvisa?



A quantidade é de 0,2%, com a função de conservante.



Comenta-se que algumas empresas estão conseguindo o registro de escova progressiva com uso de formol. Isto é verdadeiro?



Não. Algumas empresas utilizam o ácido fórmico somente para estabilizar o pH dos seus produtos, o que é permitido pela Anvisa. Acontece que alguns cabeleireiros, inescrupulosamente, misturam a estes produtos quantidades elevadas de formol, para atingir o objetivo de uma escova progressiva, o que se torna proibido pela Anvisa.



É verdade que o fio de cabelo pode ficar endurecido após várias aplicações?



Sim. O formol solubiliza óleos e, portanto, dissolve o cimento intercelular e a membrana celular que envolve as fibras de queratina tornando-as desprotegidas. A ausência desses componentes oleosos torna os cabelos endurecidos, sem maleabilidade e sem brilho.



Quem já usou produtos com formol, o que pode/deve fazer para recuperar a fibra?



O ideal é que sejam feitas diversas sessões de hidratação e que se utilize uma linha de manutenção rica em proteínas e ativos emolientes e condicionantes.



Como o consumidor pode se prevenir para não ser enganado quando for ao salão de beleza fazer escova progressiva?



O cheiro de formol é inconfundível e os olhos lacrimejam, a garganta e as narinas ficam irritadas e muitas pessoas começam a tossir. Sob a ação do calor, os vapores de formol se formam imediatamente e ocupam todo o espaço do salão.



Constatamos que em alguns salões pessoas estavam misturando formol, queratina e cremes e aplicando nas clientes. Qual sua opinião?



A cliente não deve permitir que isso aconteça, pois além dos perigos já citados, o formol forma um filme vítreo sobre o fio de cabelo e a proteína fica retida na superfície sendo responsável pelo brilho imediato, porém, logo nas primeiras lavadas esse filme é removido e, com ele, todos os nutrientes que estavam aprisionados no filme formado pelo formol, restando apenas as fibras de queratina totalmente desprotegidas.





Fique por dentro, profissional cabeleireiro, das recomendações da Anvisa:



Escova Progressiva, os Alisantes e o Formol



Escova progressiva é um método de alisamento capilar, e atual modismo, como foi a Escova Francesa, o Alisamento Japonês, a Escova Definitiva etc. Os métodos mudam de nome, mas significam a mesma coisa: alisamento de cabelo.



Os métodos não são registrados na Anvisa. Os produtos alisantes nestes métodos devem ser registrados e existem diversas marcas e tipos no mercado que atendem a esta exigência.



Aos desavisados freqüentadores de salões de beleza o que pode parecer uma solução milagrosa, para pôr fim aos cabelos crespos, para a saúde é uma grande ameaça. Em relação às denúncias envolvendo os riscos de alisantes clandestinos, produzidos a partir de concentrações elevadas de formol, principalmente no Rio de Janeiro, a Anvisa alerta sobre a necessidade de o consumidor tomar alguns cuidados básicos na escolha e uso desses produtos, considerados de risco potencial, por conter substâncias tóxicas que exigem controle rigoroso.



Quando o produto não é registrado, sua composição não foi avaliada e pode conter substâncias proibidas, ou de uso restrito, em condições e concentrações inadequadas, ou não permitidas, acarretando riscos à saúde da população.



O uso de formol, ácido fórmico, em alisantes capilares é proibido pela Anvisa, por ser prejudicial à saúde. Este ácido pode causar alergias, irritação aos olhos, vermelhidão, lacrimação e dermatites.



A Anvisa tem recebido inúmeras denúncias de casos ocorridos pelo uso indevido de alisantes, que causam sérios danos à saúde, como queimaduras no couro cabeludo, queda parcial ou total dos cabelos, lesões na córnea, problemas no trato respiratório e até morte por choque anafilático.



Salões de beleza e cabeleireiros inescrupulosos estão utilizando produtos irregulares, adulterados, acrescentando formol aos produtos prontos para o uso. Esta “manipulação” é inadequada e irregular.



O consumidor, usuário de serviços desses estabelecimentos, deve ficar atento e procurar somente aqueles profissionais de sua confiança. Deve pedir todas as informações sobre o produto utilizado em seus cabelos. Lembre-se de que os alisantes têm algum cheiro, mas, o cheiro de formol é diferente por ser muito mais forte.





Os riscos do Formol:



Contato com a pele (couro cabeludo) - Tóxico. Causa irritação à pele, dor e queimaduras.



Contato com os olhos - Causa irritação, vermelhidão, dor, lacrimação e visão embaçada. Altas concentrações causam danos irreversíveis



Inalação - Pode causar câncer no aparelho respiratório. Pode causar dor de garganta, irritação do nariz, tosse, diminuição da freqüência respiratória, irritação e sensibilização do trato respiratório. Pode ainda causar graves ferimentos nas vias respiratórias, levando ao edema pulmonar e pneumonia. Fatal em altas concentrações.



Exposição crônica - A freqüente ou prolongada exposição pode causar hipersensibilidade, levando às dermatites. O contato repetido ou prolongado pode causar reação alérgica, debilitação da visão e aumento do fígado.



Fonte: Texto extraído do site da Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária

www.anvisa.gov.br

 Formol e Glutaraldeído: Cuidado 


ANVISA proíbe o uso de formol e glutaraldeído como alisantes



Muitas pessoas procuram informações sobre os vários tipos de alisamentos de cabelos. Um dos mais populares e perigosos se faz com o uso de formol e, mais recentemente, com glutaraldeído, também conhecido por glutaral. Este último 10 vezes mais tóxico que o formol.





Desde 2005, a ANVISA se mostrou contrária ao uso dessas substâncias como alisantes, mas só o ano passado a ANVISA publicou a Resolução RDC 36, de 17 de junho de 2009, que proíbe a comercialização do formol em estabelecimentos como drogarias, farmácias, supermercados, empórios, lojas de conveniências e drugstores.





Essa foi uma medida para coibir o uso do formol e seus derivados como alisante capilar, o que não é permitido pela ANVISA, pois pode causar sérios danos a quem usa e ao profissional que aplica o produto, tais como: alergia, coceira, queimadura, inchaço, descamação e vermelhidão do couro cabeludo, quebra da haste capilar, ardência e lacrimejamento dos olhos, falta de ar, tosse, dor de cabeça, ardência e coceira no nariz, devido ao contato direto com a pele ou com sua vaporização na hora da aplicação do produto. Várias exposições podem causar também boca amarga, dores de barriga, enjôos, vômitos, desmaios, feridas na boca, narina e olhos e câncer nas vias aéreas superiores (nariz, faringe, laringe, traquéia e brônquios), podendo até levar a morte. O INCA traz em seu site quatro instituições de pesquisa internacional comprovando o potencial carcinogênico e teratogênico do formol.





A legislação sanitária permite o uso de formol e glutaraldeído em produtos cosméticos apenas na função de conservantes (com limite máximo de 0,2% e 0,1%, respectivamente), ou do formol como endurecedor de unhas no limite máximo de 5%. A adição de formol, glutaraldeído ou qualquer outra substância a um produto acabado, pronto para uso, constitui infração sanitária, estando o estabelecimento que adota esta prática sujeito às sanções administrativas, cíveis e penais cabíveis. E mais: a adulteração desses produtos configura crime hediondo.





Existem alisantes seguros?



O processo de alisamento químico ou “relaxamento de cabelo” não acarreta danos para a saúde da população, desde que o produto atenda às exigências estabelecidas pela legislação sanitária e o procedimento seja realizado seguindo as orientações do fabricante e por profissionais competentes.





Os alisantes possuem substâncias ativas que podem ser empregadas em sua composição, tais como: ácido tioglicólico, hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de cálcio, hidróxido de lítio, hidróxido de guanidina, entre outras.





Como saber se o produto que você está usando é permitido por lei?





Os produtos alisantes devem ser registrados na ANVISA e obrigatoriamente estampar, na sua embalagem externa, o número de registro, que sempre começa pelo número 2, e sempre terá ou 9 ou 13 dígitos (exemplo: 2.3456.9409 ou 2.3456.9409-0001). Esse número de registro é geralmente precedido pelas siglas “Reg. MS” ou “Reg. ANVISA”.





Podemos ainda consultar o site da ANVISA acessando o link: CONSULTA COSMÉTICO (preencha o campo “nome produto” ou “número de registro”, de preferência) e verificar se o produto tem ou não inscrição no órgão sanitário.

Dr. Leonardo Spagnol Abraham (1° de Março de 2010)



GLUTARALDEIDO:

O que é?




Glutaraldeído, glutaral, aldeído glutárico, pentano-1,5-dial ou 1,5 pentanedial é um dialdeído saturado, com um odor pungente, usado emdesinfetantes e esterilizantes ambulatoriais e hospitalares. Possui fórmula química C5H8O2.


Embora seja usado em ambiente médico, é tóxico, causando severas irritações nos olhos, nariz, garganta e pulmões, juntamente com cefaléias, sonolências e vertigens.

Glutaraldeído é um líquido oleoso a temperatura ambiente (densidade 1.06 g/mL), e miscível com água, álcool, e benzeno. É usado como um fixador de tecidos emmicroscopia eletrônica. É empregado como um fluido de embalsamamento[1], é um componente de soluções de curtimento de couros, e ocorre como um intermediário na produção de certos produtos químicos industriais. O glutaraldeído é frequentemente usado em aplicações bioquímicas como um reativo para aminas homobifuncional reticulador ("cross-link")[2][3][4]. O estado oligomérico de proteínas pode ser examinado através desta aplicação.

Glutaraldeído monomérico pode polimerizar por reação de condensação aldólicaproduzindo poli-glutaraldeído insaturado alfa,beta. Esta reação usualmente ocorre em valores de pH alcalinos.

Glutaraldeído


Alerta sobre risco à saúde


Glutaraldehyde structure.png

Nome IUPAC

Pentane-1,5-dial

Outros nomes Pentanodial, Glutural, Glutardialdeído, Dialdeído do ácido glutárico, Aldeído glutárico, Dialdeído glutárico, 1,5-Pentanodial

Identificadores

Número CAS

111-30-8


PubChem

3485


SMILES

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Propriedades

Fórmula química

C5H8O2

Massa molar

100.11 g mol-1

Aparência Líquido claro

Densidade

1.06 g/mL

Ponto de fusão

-14 °C, 259 K, 7 °F

Ponto de ebulição

187 °C, 460 K, 369 °F

Solubilidadeem água

Miscível

Compostos relacionados

Aldeídosrelacionados

Succinaldeído (butanodial)

Pentanal


Compostos relacionados Pentano-1,5-diol

Ácido glutárico (pentanodioico)


Excepto onde denotado, os dados referem-se a

materiais sob condições PTN


Formol ou Formaldeído




O formol ou formaldeído, solução a 37%, é um composto líquido claro com várias aplicações, sendo usado normalmente como preservativo, desinfetante e antisséptico. Também é usado para embalsamar peças de cadáveres, mas é útil também na confecção de seda artificial, celulose, tintas e corantes, soluções de ureia, tioureia, resinas melamínicas, vidros, espelhos e explosivos. O formol também pode ser utilizado para dar firmeza nos tecidos, na confecção de germicidas, fungicidas agrícolas, na confecção de borracha sintética e na coagulação da borracha natural. É empregado no endurecimento de gelatinas, albuminas e caseínas. É também usado na fabricação de drogas e pesticidas.

Toxicidade

O formol é tóxico quando ingerido, inalado ou quando entra em contato com a pele, por via intravenosa, intraperitoneal ou subcutânea. Em concentrações de 20 ppm (partes por milhão) no ar causa rapidamente irritação nos olhos. Sob a forma de gás é mais perigoso do que em estado de vapor.

Carcinogenicidade (avaliação do potencial cancerígeno)

Em quatro instituições internacionais de pesquisa foi comprovado o potencial carcinogênico do formaldeido.

• Em 1995, a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) classificou este composto como sendo carcinogênico para humanos (Grupo 1, julho 2004), tumorogênico, teratogênico por produzir efeitos na reprodução para humanos. Em estudos experimentais, demonstraram ser também para algumas espécies de animais.

• Agência de Proteção Ambiental (EPA), dos EUA: “O composto foi avaliado pelo grupo de avaliação de carcinogenicidade da ACGIH e foi considerado suspeito de causar câncer em humanos “ [015,415,421].

• Associação de Saúde e Segurança Ocupacional (OSHA), dos EUA: considera que o agente é suspeito de causar câncer para humanos.

• O Programa Nacional de Toxicologia dos EUA (Fourth Annual Report on Carcinogens) de 1984 considerou que o formaldeído é um agente cancerígeno nas seguintes doses para ratos:por via oral, 1170 mg/kg/; por via dérmica 350 mg/kg e por via inalatória 15 ppm/6 horas

Sintomas em caso de intoxicação

A inalação deste composto pode causar irritação nos olhos, nariz, mucosas e trato respiratório superior [036, 151, 301,406]. Em altas concentrações pode causar bronquite, pneumonia ou laringite [036,151].

Os sintomas mais freqüentes no caso de inalação são fortes dores de cabeça, tosse, falta de ar, vertigem, dificuldade para respirar e edema pulmonar [215]. O contato com o vapor ou com a solução pode deixar a pele esbranquiçada, áspera e causar forte sensação de anestesia e necrose na pele superficial.

Longos períodos de exposição podem causar dermatite e hipersensibilidade, rachaduras na pele (ressecamento) e ulcerações principalmente entre os dedos; podem ainda causar conjuntivite [036,151].

O vapor de formaldeído irrita todas as partes do sistema respiratório superior e também afeta os olhos. A maioria dos indivíduos pode detectar o formol em concentrações tão baixas como 0.5 ppm e, conforme for aumentando a concentração até o atual limite de Exposição Máxima, a irritação se dá mais pronunciada.

Medições das concentrações de formaldeído no ar em laboratórios de anatomia no ar têm apontado níveis entre 0,07 e 2,94 ppm (partes por milhão). Uma relação entre a concentração e os sintomas podem ser feitos:

0,1 a 0,3 ppm: menor nível no qual tem sido reportada irritação;

0,8 ppm: limiar para o odor (começa a sentir o cheiro);

1 a 2 ppm: limiar de irritação leve;

2 a 3 ppm: irritação dos olhos, nariz e garganta;

4 a 5 ppm: aumento da irritação de membranas mucosas e lacrimejação significativa;

10 a 20 ppm: lacrimejação abundante, severa sensação de queimação, tosse, podendo ser tolerada por apenas alguns minutos (15 a 16 ppm pode matar camundongos e coelhos após 10 horas de exposição;

50 a 100 ppm: causa danos severos em 5 a 10 minutos (exposição de camundongos a 700 ppm pode ser fatal em duas horas).

A ingestão causa imediata e intensa dor na boca e faringe [151]. Provoca dores abdominais com náuseas, vômito e possível perda de consciência [036,151,301]. Outros sintomas como proteinúria, acidose, hematemesis, hematúria, anúria, vertigem, coma e morte por falência respiratória também podem ser observados [031].

Ocasionalmente pode ocorrer diarréia (com possibilidade de sangue nas fezes), pele pálida, fria e úmida, além de sinais de choque como dificuldade de micção, convulsões, e estupor.

A ingestão também pode ocasionar inflamação e ulceração /coagulação com necrose na mucosa gastro-intestinal [151].

Também podem ser observadas lesões como corrosão no estômago e estrias esofágicas e colapso circulatório e nos rins após a ingestão. A inalação ou aspiração do produto pode provocar severas alterações pulmonares ao entrar em contato com o meio ácido estomacal [151]. Outras consequências são danos degenerativos no fígado, rins, coração e cérebro.[301, 455].



Intoxicação aguda

No estado líquido ou vapor é irritante para pele, olhos e mucosas. [036,151,301,406]. Também é um potente irritante do trato respiratório. É absorvido através da pele [169]. Pode causar lacrimejamento [455].

Recomendações


Segundo a OSHA, o limite máximo permitido de exposição contínua é de 5 ppm, sendo que, nos casos de pico, a concentração máxima deve ser de 10 ppm. A OSHA classificou o formol como irritante e com potencial cancerígeno.

O Criteria Document publicado pelo Instituto Nacional de Saúde e Segurança Ocupacional dos EUA (NIOSH) recomenda que o limite máximo presente no ar seja de 0.1 ppm/15M e o uso de luvas e máscaras durante a manipulação do produto. A máscara deve ter filtro especial para vapores orgânicos.

Informações adicionais

Sendo um composto com suspeita de causar câncer em humanos, todo cuidado deve ser tomado durante a manipulação do formol. Deve ser estocado em temperatura ambiente, mas não inferior a 15º C (60 F). Deve ser protegido da luz e hermeticamente fechado para evitar contato com a atmosfera e com a luz.

Em caso de derramamento deve-se usar papel absorvente para retirada do líquido. Deve-se retirar toda a roupa contaminada e colocá-la em recipiente adequado para ser descontaminação Caso tenha havido contato com a pele, deve-se lavar a superfície com sabão e água.

Informações técnicas

Nome químico:: formaldeído a 37%

Fórmula química: CH2O

Fórmula estrutural: H2C=O

Sinônimos: formalina, formol, formalit, ivalon, Karsan, Lysoform, Oxometano, Oximetileno.

Informações físicoquímicas

Descrição: composto líquido claro

Peso molecular: 30.03

Ponto de ebulição: 96 C [031,036]

Solubilidade: água: >=100 mg/mL @ 20.5 C (RAD); DMSO : >=100 mg/mL @ 20.5 C (RAD); 95%; etanol : >=100 mg/mL @ 20.5 C (RAD); acetona : >=100 mg/mL @ 20.5 C (RAD)

Volatilidade : pressão de vapor: 93.60 mm Hg @ 38 C (RAD)

densidade do vapor: 1.0 [451]

flamabilidade: Este composto tem seu flash point em 85 C0 (185 F) (058). É um composto combustível.

pH: 2.8-4.0 [031]

Reatividade

O formol é um composto químico com enorme capacidade de redução, especialmente na presença de álcalis. É incompatível com amônia, álcalis, tanino, bissulfetos, preparações à base de ferro, prata, potássio e iodo. Reage com albumina, caseína, Agar-agar formando compostos insolúveis . É violentamente reativo com óxidos, nitrometano, carbonato de manganês e peróxidos.

Estabilidade

Pode se transformar em nuvem especialmente em baixas temperaturas. Pode sofrer oxidação na presença do ar e da luz.





Referencias Bibliográficas

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Ácido glioxílico:

O que é? 






O ácido glioxílico ou ácido formilfórmico é um ácido orgânico de fórmula OHC-COOH, e é o mais simples dos ácidos-aldeídos. Consiste numa forma modificada do ciclo dos ácidos tricarboxílicos que ocorre na maioria das plantas e micro-organismos, mas não nos animais superiores. Esta via evita as duas etapas de descarboxilação do ciclo dos ácidos tricarboxílicos mediante a cisão do ácido isocítrico em succínico, o qual se pode utilizar na biossíntese de glucose (gluconeogénese), e ácido glioxílico, ao qual se incorpora uma molécula de acetil-CoA para formar malato. Este último oxida-se originando ácido oxalacético, que se volta a condensar com nova molécula da acetil-CoA e inicia outra volta do ciclo. Desta maneira, em cada volta incorporam-se duas moléculas de acetil-CoA e forma-se uma de ácido succínico.

Este ciclo possibilita às plantas e aos micro-organismos a utilização da acetil-CoA procedente, por exemplo, da degradação dos ácidos gordos, como única fonte de carbono para a biossíntese de glúcidos.







Como referenciar este artigo:

ácido glioxílico. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-04-02].

Disponível na www: .



Glyoxylic acid



Ficheiro:Glyoxylsäure.svg

Nome IUPAC Ácido oxoetanoico

Outros nomes Ácido formilfórmico

Identificadores

Número CAS 298-12-4

PubChem 760

ChemSpider 740

SMILES [Expandir]

O=CC(O)=O

Propriedades

Fórmula molecular C2H2O3

Massa molar 74.04 g/mol

Ponto de fusão 70–75 °C (semi-hidratado) [1]

98 °C (anidro) [1]



Riscos associados

Frases R R34

Frases S S26, S36/37/39, S45

Compostos relacionados

Ácidos carboxílicos relacionados Ácido glicólico (hidroxietanoico)

Ácido oxálico (etanodioico)

Ácido pirúvico (oxopropanoico)

Compostos relacionados Glioxal (etanodial)

Glicolaldeído (hidroxietanal)

Excepto onde denotado, os dados referem-se a

materiais sob condições PTN


Alerta sobre risco à saúde.

O ácido glioxílico ou ácido formilfórmico é um ácido orgânico.[2]



Referências↑ a b CD Römpp Chemie Lexikon – Version 1.0, Stuttgart/New York: Georg Thieme Verlag 1995.


Categorias: Ácidos carboxílicos
Aldeídos