segunda-feira, 1 de março de 2010

A coloração deu errado. E agora?


Coloração é um processo que exige muita atenção do cabeleireiro. No entanto, ninguém está imune a errar, e nessas horas o importante é manter a calma e consertar um possível estrago. O mesmo acontece quando a cliente chega no salão em prantos na esperança de que alguém repare algum erro cometido por outro profissional.





No caso de uma coloração mal sucedida, o que o cabeleireiro deve fazer?

O primeiro passo a ser dado, quando a análise é feita de maneira equivocada, é estudar o que deu errado e partir para o reparo. Na maioria das vezes, o erro é cometido na escolha do volume do oxidante, ocasionando raízes mais claras e comprimento e pontas mais escuros, ou o contrario, comprimento e pontas claros e raiz que não chegou ao clareamento desejado.
Quando o objetivo era o escurecimento e clareou demais, um tonalizante no tom desejado resolve o caso. Já quando ficou escuro demais, o problema é um pouco maior, diante do fato que uma coloração não irá clarear a parte mais escura. O jeito é lançar mão do descolorante. Para evitar todo esse transtorno, é preferivel perder um tempinho planejando o trabalho, do que arriscar a credibilidade do cliente, tendo que consertar.
Colorimetria é uma ciencia exata, o estudo do trabalho a ser realizado, o cálculo de onde se quer chegar e como chegar, faz com que o profissional erre menos.
Adolescentes gostam muito de mudar a cor dos cabelos. Que tipo de precaução o cabeleireiro deve ter na hora de mudar a cor dos fios das meninas e a partir de que idade isso pode ser feito?
A ética diz que não se deve submeter crianças a tratamentos químicos. Após desenvolver as funções reprodutoras, o indivíduo está biologicamente maduro e os cabelos já apresentam características definidas, ficando exposto a menos riscos.
O profissional deve tratar o adolescente com cuidado, procurando lançar mão dos processos menos agressivos possíveis, para preservar a beleza e saúde dos fios. Já os tratamentos, esses sim podem ser utilizados, para melhorar a condição dos cabelos. No entanto, deve-se atentar para as substâncias utilizadas neles.



Muitas mulheres vão ao salão desesperadas para consertar o estrago feito por outro profissional. Como proceder em situações assim?

Primeiramente, o que deve imperar é o profissionalismo. Nada se ganha denegrindo o profissional que errou. O importante é tranquilizá-la e resolver a situação, não esquecendo que todos nós somos suscetíveis a erros.
O importante é resolver, da melhor forma possível. Caso torne-se inviável uma recuperação imediata, exponha à cliente o que deve ser feito, para otimizar ao máximo os resultados do tratamento.





Quais os tipos de coloração disponíveis no mercado e as principais diferenças entre elas?

O mercado atual de colorações apresenta-se com uma diversidade imensurável de opções, porém, o principal ponto que o profissional deve considerar no momento de optar por uma determinada marca é: o produto é destinado exclusivamente ao profissional? Os ativos de tratamentos e as tecnologias empregadas são atrativas? Garantem maior durabilidade da cor e saúde dos fios?

Todo esse diferencial a ser considerado deve ainda vir acompanhado do seguinte questionamento: o profissional domina as técnicas de colorimetria?





Quais são os maiores estragos que uma coloração pode fazer aos cabelos se não aplicada corretamente?

Desde um ressecamento até o corte químico. Muitas vezes os grandes estragos estão associados à aplicação de colorantes em cabelos muito sensibilizados, ou provenientes de processos químicos incompatíveis. Na dúvida, a melhor opção é aplicar um tonalizante, ou realizar a cristalização, que ajuda na correção dos desbotamentos e da cor, sem agredir os fios que já estão sensibilizados.



Feita a coloração, o profissional deve deixar a cliente a par de quais tratamentos ela deve fazer nos fios para manter a saúde dos cabelos em dia. No caso do salão, quais procedimentos a cliente deve tomar depois de fazer a coloração?

A coloração é um procedimento químico que altera a constituição do fio. Após o processo de colorir, é necessário que o profissional faça a neutralização com produtos específicos para esse fim, geralmente xampus e condicionadores pós-coloração. A função deles é estabilizar o fio, reduzindo a alcalinidade.

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