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Se voce utiliza qualquer um dos metodos acima para "tratar" ou cuidar de seus cabelos, como muitos colegas cabeleireiros falam para suas clientes, veja a materia abaixo publicada no site UOL, nos Estados Unidos as pessoas processam sim os salões, e vejo muitas clientes se queixando de queda depois de fazerem os ditos "tratamentos" mas continuam a fazer, não da para entender.
Brasileira dona do J. Sisters diz que teve os cabelos
danificados assim como modelo
Ana Ikeda*
Do UOL, em São Paulo 23/05/201406h00
Jonice Padilha, brasileira coproprietária do salão J.
Sisters em Nova York (EUA), afirma que também teve os cabelos danificados pelo
produto que fez a modelo brasileira Myrella Ikeda perder boa parte dos fios.
Myrella entrou com uma ação na Justiça dos Estados Unidos e pede US$ 1,5 milhão
(R$ 3,3 milhões) de indenização do salão e do cabeleireiro Antonio Luis Rosa.
A brasileira Myrella Ikeda entrou com uma ação contra o
salão J. Sisters, criado por sete irmãs capixabas e frequentado por
celebridades em Nova York (EUA), após perder boa parte dos cabelos devido a um
tratamento de beleza. Ela pede US$ 1,5 milhão (R$ 3,3 milhões) de indenização
Reprodução/NY Daily News
A coproprietária afirma que a seguradora do J. Sisters foi
acionada para tratar do caso, mas o advogado de Myrella "não teria
fornecido à empresa documentos necessários" para prosseguir com o
processo. A coproprietária disse ainda que, na época do acidente, tentou entrar
em contato com Myrella, mas "ela não atendeu às suas ligações". Ela
alega ainda que Rosa não era funcionário do salão e "apenas usava um
espaço emprestado pelo J. Sisters".
O atual cabeleireiro de Myrella, Julinho do Carmo, confirmou
que a modelo tentou obter ressarcimento dos danos pela seguradora do salão nos
últimos três anos, "mas não teve sucesso". Ele estava presente em
2011 no J. Sisters quando ocorreu o acidente e disse ser amigo também de
Jonice. "Myrella procurou outro advogado, que entrou com a ação contra o
salão este ano", afirma.
Até a publicação desta reportagem, o advogado de Myrella, o
norte-americano Charles B. Manuel, Jr., não retornou o contato do UOL. Não
conseguimos contato com a brasileira.
Entenda o caso
Carmo conta que, como colunista de uma revista de beleza no
Brasil, levou Myrella ao J. Sisters para realizar uma reportagem sobre
tendências de franja. Mas, chegando lá, o cabeleireiro Antonio Luis Rosa teria
sugerido um clareamento no cabelo dela, além do corte.
Jonice Padilha, coproprietária do J. Sisters, afirma que
também sofreu danos pelo mesmo produto
Rosa informou que usaria "um produto orgânico" nos
fios. "O que você pensa quando alguém diz isso? Que não haveria perigo
nenhum", lamenta Carmo.
Os cabelos da cliente caíram depois de Rosa usar o produto
Naturlite White Lightening Powder (Pó Iluminador Branco, em tradução livre) e
aplicar uma chapinha elétrica no cabelo de Myrella.
Ao UOL, Jonice afirmou que ela também teve os cabelos
danificados pelo mesmo produto usado em Myrella. "Meu cabelo hoje está
abaixo do ombro e tive de aplicar extensões", diz.
Sobre a ação na Justiça dos EUA, Jonice afirma "estar
chateada" porque o J. Sisters "sempre teve cuidado" no
atendimento a clientes. "Não posso ser crucificada. Estou aqui há 40 anos
divulgando serviços brasileiros de depilação e manicure. Meu trabalho é muito
cuidadoso."
Recuperação
Julinho do Carmo afirma conhecer Myrella há dez anos e,
depois do acidente no J. Sisters, diz que foi o responsável pela recuperação do
cabelo dela, que trabalha como empresária atualmente e mora em Nova York (EUA).
Ela abandonou trabalhos como modelo depois do ocorrido.
Myrella, três anos depois de perder boa parte dos cabelos
Antes do acidente, afirma Carmo, Myrella tinha "fios
grossos e longos". Agora, nos pontos onde o couro cabeludo sofreu a
queimadura química do produto aplicado em Nova York, os fios nascem "finos
e quebradiços".
"O cabelo dela não voltou ao que era antes. Conseguimos
melhorar a aparência dele após três anos, mas ainda há pontas ressecadas
correspondentes aos fios danificados que foram crescendo."
Às mulheres que buscam tratamentos capilares, o cabeleireiro
aconselha testes de mecha e, principalmente, bom senso. "O cabelo nunca
vai chegar à cor que você quer, apenas à tonalidade que o fio aguenta."
Salão badalado
O salão das irmãs Jocely, Jonice, Joyce, Janea, Juracy e
Judseia Padilha é um dos mais badalados da cidade por oferecer serviços "à
moda brasileira".
Além de atrair clientes nova-iorquinas e celebridades, o
local é bastante frequentado pela comunidade brasileira e latina da cidade.
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